Trilha para a Janela do Céu em Conceição do Ibitipoca

Uma cachoeira que desagua no infinito das montanhas de Minas Gerais formando uma belíssima vista. Continue acompanhando para conhecer um pouco sobre a trilha que leva para a famosa Janela do Céu em Conceição do Ibitipoca.

Parque Estadual do Ibitipoca

Bem próximo a Ibitipoca está localizado o Parque Estadual do Ibitipoca. Apesar de ser um dos menores parques estaduais de Minas Gerais, esse local realmente impressiona e é atualmente o mais visitado do Estado!

Começando pela excelente estrutura presente no receptivo do parque, com inúmeras informações sobre fauna e flora do local e até mesmo uma maquete muito bonita da topografia com luzes que indicam cada atrativo e as trilhas demarcadas, além é claro de ter sido recebidos por um funcionário muito prestativo e preparado para passar todas as informações necessárias sobre o parque. Nota 10!

O parque estadual do Ibitipoca é um complexo natural incrível, são inúmeros cursos d’água e cachoeiras espalhadas em 3 roteiros diferentes, cada um com sua distância, características e nível de dificuldade específicos. Aqui você vai encontrar paisagens de tirar o fôlego, muita água gelada, cachoeiras incríveis, grutas, vegetação característica e nada mais nada menos do que uma cachoeira que despenca de uma vez formando uma espécie de moldura para as serras e paisagens de Minas Gerais, a famosíssima Janela do Céu.

Destaque para o show a parte que a neblina nos ofereceu nesse dia.

A entrada do parque é de 20 reais em dias úteis e finais de semana e feriado 25 reais, além disso é necessário a taxa de estacionamento para veículos.

Quem já ouviu falar do vilarejo ou do parque provavelmente liga Ibitipoca à incrível Janela do Céu. Mas se engana quem pensa que essa é a única atração ou até mesmo a mais bonita pois a trilha em si é incrível, com várias paisagens e locais de tirar o fôlego.

Bom, em nossa primeira visita ao parque, optamos pela trilha mais difícil e pelo atrativo mais famoso, a Janela do Céu e seu percurso de em média pouco mais de 16km. Prepare-se para se deparar com bastante subidas e descidas com partes íngremes.

A trilha é bem pesada por conta da distância e a dica de sempre para todas as trilhas é: leve água e alimentos, além de roupas confortáveis e calçado adequado, e não menos importante o protetor solar.

O ideal é subir pela trilha que passa pelo Cruzeiro, Lombada, algumas grutas e a Janela, e retornar pela outra trilha, onde você vai passar pela belíssima Cachoeirinha e terminar a trilha próximo ao restaurante e ao circuito das águas. Dessa forma você conhece muito bem o parque e ainda pega menos subidas no percurso.

Antes de falar da trilha, a dica número 1 é chegar cedo! Feito isso, a trilha já começa do estacionamento do parque e são 900m de caminhada passando pelo centro de visitantes e chegando no início efetivo da “brincadeira”. Nesse primeiro percurso que vai até o Cruzeiro é bem íngreme e só subida! Talvez seja uma das partes mais pesadas, por isso separe algum tempo na primeira parada para recuperar o fôlego e já tirar várias fotos do incrível visual do local.

Saindo do cruzeiro, seguimos por mais alguns metros até a Lombada, o ponto mais alto do parque! Mais fotos, mais uns minutos descansando e se prepare que agora vem bastante descida pela frente. Nesse ponto vale ressaltar duas coisas, primeiro: a trilha é totalmente exposta ao sol, por isso separe mais água que o normal e leve um boné ou chapéu e protetor solar. E em segundo lugar, o visual dos montes de MG, se você der sorte ainda pega uma bela neblina cobrindo as Serras.

Janela do Céu

Mais algum tempo de caminhada e se chega até a Janela do Céu. Aqui vale dizer que a trilha é muito bem sinalizada e fácil de seguir e além disso, pouco antes da janela você pode aproveitar para visitar belas grutas ali no caminho.

Chegando na Janela do Céu você se depara com a parte de cima da cachoeira, onde se formam alguns poços de água de cor avermelhada e MUITOOO GELADA. Andando pelas pedras até o mirante da janela você se depara com uma vista incrível, realmente de tirar o fôlego e se não fosse pela grande disputa para conseguir aquelas fotos lindas que vemos na internet, seria um lugar que você separa um tempo só para ficar contemplando. Aquela dica de sair cedo e não demorar muito no percurso vale muito agora se você quiser tentar vários clicks até a foto perfeita.

Em alta temporada, feriados e fins de semana, se prepare para encontrar o parque bem cheio, anteriormente o parque permitia o acesso de 1200 pessoas por dia, atualmente com objetivo de melhorar a preservação natural esse número caiu pela metade, mas ainda sim o parque fica cheio e você pode encontrar filas de horas e horas para tentar tirar uma foto na janela do céu, e infelizmente não necessariamente você vai conseguir aquela foto incrível que você viu na internet (seja pelo tempo curto para fotografar, número de pessoas em volta ou outros fatores).

Bom nós pesquisamos bem e fomos em uma época mais tranquila, além de chegarmos cedo e tentar não demorar muito no percurso (apesar de parar várias vezes para fotos, uso do drone  e etc…). Conseguimos pegar o parque vazio apesar de ser um sábado, mas ainda sim esperamos alguns minutos para poder tirar fotos na janela e já tinha fila formada esperando e fazendo aquela pressão para terminarmos logo (rsrsr).

Fotos feitas, mochila nas costas e bora seguir a trilha novamente! Dessa vez até outro ponto que ouvimos falar muito bem e realmente belíssimo, a Cachoeirinha, que no caso é provavelmente a queda d’água mais bela do parque (a janela só vemos e temos acesso a parte de cima). Na Cachoeirinha você tem a opção de ficar somente na parte de cima ou descer uma trilha bem íngreme até a parte de baixo, muita gente não desce, o que faz com que fique até bem vazia, recomendamos muito que você desça.

Encerrando esse primeiro dia, seguimos rumo a sede do parque. Pra quem acha que pra baixo todo santo ajuda, pode se enganar um pouco, o longo trajeto de descida força bastante devido ao fato de jogarmos mais o peso do corpo nas pernas. A paisagem durante o trajeto se mantem sempre bela, com destaque para a vegetação que hora se mistura com belas florezinhas rochas e outra hora com grandes cactos.

Hospedagem em Ibitipoca

Isso mesmo! Ibitipoca conta com várias opções de hospedagem, que vão desde campings até luxuosos chalés, casas e pousadas. Mas aqui vai a sacada. Pesquise no booking antes de fazer sua reserva, por lá encontramos uma hospedagem muito boa por um preço realmente atrativo. E vale dizer que você encontra opções ainda bem mais econômicas. Na parte de alimentação também tem de todo preço, só procurar direitinho. Só para constar, ficamos hospedados nos Chalés Belo Vale e foi uma hospedagem bem agradável.

Chegando até Ibitipoca

O GPS segura a onda tranquilo e te leva sem sustos até a vila. O único detalhe a se pontuar é o trecho um pouco extenso de terra. A estrada não é lá essas coisas mas também não é um bicho de sete cabeças. Algumas partes facilitam e muito por serem calçadas com bloquinhos e em outras é preciso reduzir bastante e evitar os buracos e desníveis. Só mantenha a atenção pois o fluxo de carros pode ser grande e a estrada no geral é um pouco estreita.